Esperança de novas jogadoras para o futebol feminino goiano? Sim, temos

 

Esperança de novas jogadoras para o futebol feminino goiano? Sim, temos


Terminar os estudos e me formar, ainda não decidi em qual área pretendo atuar, talvez uma ligada ao esporte. Mas, com certeza o sonho de qualquer jogador ou jogadora de futebol, disputar uma Copa Do Mundo


Rayssa Ferreira Cavalcante, 10 anos, nascida na cidade Goiânia. Uma garota alegre, feliz e extrovertida. Apesar da pouca idade já demonstra um talento para o esporte e uma grande personalidade. Iniciando sua carreira no futebol com apenas 03 anos de idade, sempre influenciada pelo pai, Rayssa é apaixonada pelo futebol e já atua na equipe infantil do Aliança. A jovem atleta  já possui grandes sonhos para a vida: “Terminar os estudos e me formar, ainda não decidi em qual área pretendo atuar, talvez uma ligada ao esporte. Mas, com certeza o sonho de qualquer jogador ou jogadora de futebol, disputar uma Copa Do Mundo”, relata.



Uma criança apaixonada por futebol,  cinema, brincar, viver,  no auge dos seus 10 anos , apesar de pouca idade, Rayssa já possui uma boa bagagem dentro do futebol, disputando competições como Liga Lê Fut, Copa Cerrado, Go Cup, entre outros. Ser criança e já viver dentro do futebol,  já convive com a realidade da modalidade feminina, enfrentando desafios diários, falta de dinheiro, situações precárias das equipes, falta de visibilidade da mídia e o preconceito são um dos fatores que a jogadora já vem enfrentando.  

Ilberes Ferreira, pai de Rayssa, apoia o sonho da filha e diz que apesar de ser ainda uma criança, Rayssa  já enfrenta dificuldades e preconceitos: “A falta de segurança, o preconceito, a falta de incentivo nas escolas, todos esses são fatores que devem ser apontados quando se constata que o esporte no Brasil não tem o mesmo acesso por meninos e meninas”. 

Além da falta de apoio para a modalidade feminina , sofrer com o preconceito também já é uma realidade. O pai de Rayssa, relata: “Com certeza o preconceito que as jogadoras sofrem atrapalha, bastante. E isso começa na infância, quando as meninas ganham bonecas ao invés de uma bola, chegando na adolescência e na fase adulta, em que muitas vezes, uma mulher que é vista jogando futebol, já é rotulada com frases preconceituosas como 'se joga futebol, só pode ser sapatão' ou 'parece um homem quando joga futebol' ". 

Além desses estereótipos impostos, a capacidade física e técnica das jogadoras é sempre questionada quando muitos homens comentam que para o futebol feminino ser de qualidade e atrativo, é necessário reduzir o tamanho do gol, as dimensões do campo, pois para eles, as mulheres são consideradas mais lentas e fracas que os homens”, diz Ilbere.


Apesar das dificuldades no futebol feminino, Ilberes,  acredita que o futebol feminino aos poucos vem ganhando um espaço na mídia: “No cenário atual, o futebol feminino vem ganhando espaço, grandes canais de comunicação estão cobrindo os jogos. Um exemplo no Brasil, é a TV Globo, que vem transmitindojogos em rede nacional. Vale ressaltar, que em solo nacional, a prática de futebol pelas mulheres foi proibida por lei de 1941 a 1979. Ou seja, é um grande passo quando se trata de evolução e aceitação, mas o caminho ainda é longo.  Por ser um dos maiores monopólios quando se trata de exibição de futebol, o passo dado pela Globo de transmitir o futebol feminino, foi muito comemorado. No Brasil, atualmente todos os grandes clubes têm o futebol feminino em seus escalões, mas nem todos tratam da mesma forma que o futebol masculino”, frisa.

 

Ao serem questionados Ilberes Ferreira e Rosélia dos Santos, pai e mãe de Rayssa, sobre o que acham da filha jogar futebol, ambos disseram que apoiam a criança e que não privam a filha de jogar, pois o esporte pode proporcionar coisas excepcionais para a jovem tanto como atleta e também como pessoa, na parte de socialização, por exemplo: “Se você reagir negativamente a vontade de sua  filha de jogar futebol, talvez você esteja  privando-a de vivenciar momentos fantásticos, fazer amizades e aprender sobre coletividade, inteligência emocional, união, emoção, responsabilidade , determinação, comprometimento  e tantas outras coisas que o esporte proporciona a qualquer atleta. Por isso nós apoiamos e incentivamos ela a seguir seu sonho”, finalizam.

 

Rayssa além de já obter um sucesso em campo, vem em uma crescente nas redes sociais. Em sua conta no Instagram, possui mais de 17 mil seguidores , com posts semanais, stories diários, a garota também é uma grande atração nas redes sociais. O sucesso atraiu até mesmo uma empresa goiana de açaí, que atualmente patrocina Rayssa.  

    

Para acompanhar mais a rotina da jogadora acesse no Instagram: @rayssa_r9

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